quinta-feira, 30 de abril de 2015

Da Sensação do Nada a Loucura da Negação do Valor do Trabalho

O nada ou sensação do nada! No mundo atual as coisas andam de presa, a internet é rapidíssima e ela dá o ritmo das outras coisas ou pelo menos de mui coisa ou será q n? Talvez isto, também, seja só uma sensação...Pois algumas coisas q ando fazendo ou encomendado de outros para fazerem para mim, andam num ritmo + lento, bem + lento: uma prateleira, q encomendei, reforma, q fiz realizar em outra casa, as tarefas domésticas.

Ferramentas elétricas, micro-ondas, máquina de lavar, caixa eletrônico, aumentam o ritmo, q é atualmente mui + acelerado do q antigamente, quando eu era menino, mas está mui longe ainda do ritmo da informática!

Esta defasagem entre o fazer as tarefas diárias e outras , que necessitamos ou desejamos, te deixa com a sensação de q n se está fazendo nada. Outra coisa é q, participo destas tarefas, algumas só no planejamento, na construção da prateleira, acima referida, fiz o desenho, adquiri ferramentas, mas, nada fiz, na construção propriamente dita, com minhas próprias mãos. Nas tarefas domésticas, faço alguma coisa, mas, pouco em relação ao total necessário, para minha sobrevivência.

Creio, q mesmo se tivéssemos robotização de muitas coisas para realização de tarefas doméstica e manutenção e melhorias na casa, ainda assim, teríamos uma defasagem entre o fazer concretamente uma coisa e a internet ou melhor a sensação de rapidez, q a internet passa, e a sensação de n se estar fazendo nada, seria menor

O fazer , tanto para suprir necessidades, quanto para satisfazer desejo, é algo maravilhoso, fico a pensar quando tivermos + ferramentas eletrônicas, mais robotização, se isto n roubaria parte da satisfação do próprio fazer, mas, ao mesmo tempo, vem-me, sobraria mais tempo para leitura, música e outras artes e manhas, uma vez q os fazeres necessários a sobrevivência seriam feitos com mui rapidez.

Com mui ou pouco tecnologia, mas acredito, q com mui, os trabalhos extra domésticos, trabalho fabril, principalmente, são os q constroem a riqueza e amanhã é dia do trabalho, dia de luta, porque se pretende aviltar o trabalho, pretende-se continuar a votar leis que eviscerariam a legislação trabalhista, retrocederiam o conjunto dos trabalhadores brasileiros a uma situação de alienação da riqueza produzida, similar a de meio século atrás. Além disto ter-se-ia, também, a alienação do gozo, da satisfação com o produzido, devido a proximidade q as condições de trabalho teriam com o trabalho escravo.

Antes de retomar a questão dos fazeres no âmbito da casa onde se mora, vem-me outra interrogação, a quantas andam os trabalhadores em informática (?) a quantas andam as discussões sobre o trabalho em informática? Existe uma dependência de tdos os setores da economia destes trabalhadores! Nota-se, q aqueles (as), q têm uma formação desta área, n ficam desempregado!

Tenho a impressão q as classes dominantes perdem a perspectiva de q o trabalho é q faz o ser humano, justamente, por se alienarem quase totalmente desta experiência. Como o trabalho n é um valor para esta classe, adotam outros tipos de valor, a riqueza em si e o q ela pode lhes proporcionar, mas, obviamente, sem a premissa de q o trabalho é q faz a riqueza.

Para nós, homens comuns isto pode parecer loucura, pela perda quase total do principio de realidade, mas, se um indivíduo q sai da realidade é considerado louco, porque n uma classe? Mas, todos os indivíduos desta classe , ainda q tenham pequenas diferenças, sofrem este tipo de loucura, então, entre eles isto é o 'normal".

Quantas vezes nós o povo ouvimos falar:”fulano (a) esta criando os filhos fora da realidade!” Esta critica é devido a alguém estar criando um (a) menino (a) com certos mimos, deveriam, segundo quem faz a crítica, mostrar para a criança, q as coisas materiais n chegam a nós de mão beijada. Já nas classes dominantes teve ser o inverso, o criticado seria se alguém estivesse criando um filho sem mimos, sem mostrar para esta criança, q as coisas materiais chegam para eles em abundancia...

Assim as classes se reproduzem....

Os fazeres da casa onde se mora, na minha ótica, devem extrapolar a apenas a produção do necessário para a reprodução da força de trabalho exercido fora deste ambiente. A casa deve ser um centro de produção, na similaridade com a conceituação de Darci Ribeiro de maloca, q é justamente isto : a maloca era um centro de produção. A casa, no meu entender, deve ser um centro de produção de cultura, arte, artesanato, orquídea, os escambau, q o espaço permitir, se n para alguma renda (porque n?) mas, pelo gozo de se trabalhar sem alienação! No entanto é preciso se criar as condições materiais para tal. Contudo esta expectativa de casa , n aliena o valor do trabalho externo a residencia.

Enfim, o valor do trabalho e consequentemente de quem o realiza no nível + amplo é o q torna possível a vida de toda a sociedade, por isto n é aceitável, q o conjunto dos (as) trabalhadores sejam reduzidos a condição de sobrevivência.

Viva os Trabalhadores do BRASIL e todo o mundo!

Berna, Em 30 abri, BH / MG / BRASIL


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